domingo, 2 de junho de 2013

Pesquisas avançam e alimentos fortificados devem cair no gosto do consumidor

Básicos como arroz, feijão, milho e batata-doce rendem até salgadinhos e podem chamar a atenção nas prateleiras; Saiba como estes produtos podem prevenir deficiências nutricionais

por Hanny Guimarães
Divulgação/Pepsico
Fábrica de salgadinhos da Pepsico. Produtos fortificados estão em fase de desenvolvimento (Foto: Divulgação/Pepsico)
Uma boa dieta alimentar pode melhorar a qualidade de vida e diminuir a ocorrência de doenças. A má nutrição tem contribuído anualmente para a morte de milhões de crianças a cada ano em países em desenvolvimento. A deficiência de ferro afeta mais de 3,5 bilhões de pessoas, sendo responsável por milhares de mortes de mulheres durante o parto e de abortos espontâneos anualmente, segundo pesquisa do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

O Iapar desenvolve trabalhos relacionados à biofortificação de alimentos básicos como arroz, feijão, milho, mandioca e trigo e aposta na melhoria nutricional para reduzir uma série de deficiências provocadas pela falta de determinadas substâncias no organismo. Em geral, as principais faltas de nutrientes no organismo são de ferro, zinco e vitamina A. A carência de ferro resulta em anemia, a de zinco compromete o sistema imunológico e a de vitamina A leva a cegueira, retardamento do crescimento e desordens reprodutivas.

Mas afinal, o que é a fortificação?
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) define biofortificação como “o processo utilizado para aumentar o conteúdo nutricional de micronutrientes, como vitaminas e minerais específicos, das porções comestíveis das plantas utilizadas como alimentos, o que pode ser feito através de técnicas de melhoramento convencional de plantas ou através da biotecnologia”.

“Esse processo representa uma estratégia importante para reduzir a desnutrição da população e possibilitar que famílias carentes melhorem a dieta e a saúde”, afirma a pesquisadora Vânia Moda Cirino, responsável pelos trabalhos no Iapar.
Editora Globo

Milho fortificado da Embrapa lançado no mês de maio (Foto: Divulgação/Embrapa)
Vânia explica que o enriquecimento de alimentos pode ser feito por meio de métodos de melhoramentos convencionais. Segundo ela, os trabalhos científicos demonstraram a existência de variabilidade genética nas espécies estudadas para qualidade nutricional. “Em alguns casos, uma variabilidade genética é herdada em alta proporção e facilita a seleção de materiais nutricionalmente superiores, com incorporação dessa característica em variedades adaptadas às condições de cultivo de pequenos produtores.
Da Redação
Fonte: G1. com / Globo Rural

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