
Foi
realizado na manhã desta segunda-feira (2) na Câmara de Vereadores de
Araci, uma audiência pública para discutir a implantação de uma loja do
grupo GBarbosa na cidade. A reunião contou com a participação da
população e autoridades do governo municipal e legislativo, além de
representantes da Construshow, empresa responsável pela construção do
empreendimento no município.
Entre os pontos discutidos, está a doação de um terreno com cerca de 6
mil m², localizado no Parque das Águas, para a construção de uma
unidade da rede, e em contrapartida, a empresa deveria contratar a
mão-de-obra local, desde a fundação e construção do galpão, até para as
funções de repositor, colaborador e atendimento da loja.

Durante
sua apresentação, o presidente da Construshow, Emanuel Oliveira,
explicou que a intenção é de contratar no mínimo 75% de profissionais
locais, e também de incentivar a produção de insumos que servirão para
abastecer as prateleiras da loja. “Temos como objetivo qualificar os
trabalhadores em todas as funções e optamos, inclusive, pelos
fornecedores locais, comercializando os produtos perecíveis como
hortifrutigranjeiro e tudo mais que a região possa oferecer”, explicou
Emanuel.
Ele salientou ainda que as funções que virão de fora são aquelas de
linha de frente, como engenheiros e supervisores, mas que com a
qualificação dos profissionais, a mão-de-obra será totalmente local.

Para
o secretário de Relações Institucionais, Robson Carvalho, a principal
importância é a de gerar empregos e qualificar os trabalhadores, além do
desenvolvimento de novos projetos. “Temos um ponto forte que ainda
precisa de mais atenção, mas que com a chegada deste investimento
importante para o nosso crescimento, fortaleceremos mais ainda a nossa
agricultura familiar, legitimando os pequenos produtores rurais em
grandes comerciantes”, disse Robson.
Após as apresentações, a população pôde levantar diversas questões
que deixaram dúvidas, como a extinção da loja da Laser Eletro, que faz
parte do mesmo grupo, e sobre o enfraquecimento dos mercados de menor
porte, e Emanuel foi categórico: “O nosso trabalho é de estimular a
concorrência, trazendo produtos competitivos e de qualidade, com preços
mais em conta, e com isso, faremos com que os comércios menores possam
sair em busca de qualificação, de novos fornecedores, para que a
população também ganhe,” concluiu Emanuel.
Da Redação
Fonte: A Voz do campo
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