Terça, 26 de Fevereiro de 2013 - 17:20
Padre Emilson ao deixar delegacia Foto: Bruno Gonzalez / Extra
O advogado Roberto Vitagliano, defensor do padre Emilson Soares Côrrea,
filmado em uma relação sexual com uma menor de idade, justificou o
delito do seu cliente alegando que "a carne é fraca". “Padre também é
ser humano”, disse o causídico. O ato teria ocorrido na casa paroquial
da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, no bairro de Cubango
em Niterói, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com Vitagliano, o
pároco admite fez sexo com a garota quando ela já tinha 18 anos e não
aos 13 como afirmado pela família da jovem. “Ele manteve sim relações
(com a jovem) desde o ano passado. "É uma moça lúcida, bonita e
insinuante. Sabia o que estava fazendo", afirmou. Já a denúncia de abuso
da irmã da jovem, que supostamente teria se iniciado quando a menina
tinha 7 anos, é negada pelo religioso. O advogado ressalta que a garota
seduziu o padre. “O Emilson é uma pessoa simples e apuração dos fatos
mostrará que ele é uma vítima. Tanto que comunicou tudo o que aconteceu
ao Ministério Público, em novembro do ano passado, antes de os fatos
virem à tona. Essa acusação de estupro é uma deslavada mentira. A
criança está sendo manipulada pelo pai”, acusa. Entretanto, o defensor
não quis comentar o vídeo porque não teve acesso ao material. O pai das
garotas é quem acusa o pároco. Contudo, testemunhas disseram que ele
chantageava Emilson dizendo que se ele não desse dinheiro ou uma casa
para família iria divulgar o vídeo. A delegada Marta Dominguez, da
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, disse que o
pai das meninas pode ser acusado de extorsão.Contudo o homem nega as
acusações. “Não existiu nenhum tipo de oferecimento nem de dinheiro nem
de imóvel. Tudo está documentado e comprovado. Era um absurdo. Minha
esposa beijava a mão dele”, disse ao relatar que o religioso ia a sua
casa uma vez por mês. Com informações do Extra.
Da Redação :Bahia noticias
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