A
amizade de homens e animais não tem limites! O que todos vêem como um
prato típico do nordeste uma família barroquense ver como um animal de
estimação. Na cidade de Barrocas, a estrela é uma Cabra: alegre e
comilona, ele faz o maior sucesso. A Cabra Bolinha de dois anos e meio
gosta de brincar e adora um passeio na cidade.
A
amizade entre animal e a família começou quando um amigo trouxe a
cabritinha ainda pequena para presentear o amigo, o senhor que sempre
teve gosto por animais, especialmente por caprinos não recusou o
presente e começou a criar no seu próprio quintal a ainda pequena
cabrita; “a dificuldade só é limpar a sujeira que ela faz, mas o retorno
é muito gratificante” disse Elton, proprietário da Cabra Bolinha.
O
quintal foi adaptado para o animal viver em boas condições, ela tem sua
casinha para se proteger da chuva e do frio e seu bebedouro e colchete;
”ela adora comer, come tudo que ver pela frente, aqui alimentamos ela
com farelo, e frutas, qualquer fruta que der ela come e ainda pão, milho
além da semente de algaroba e leocena”. Ninguém até hoje estranhou o
fato de uma família criar uma cabra no quintal, dividindo espaço com
outros dois cachorros, fato que nos leva a considerar um animal
doméstico.
Enquanto
produzíamos essa matéria, Bolinha brincava e pulava com o senhor
conhecido por Zé de Iéié, que além de cuida do animal não mediu esforço para
“adotar” a cabra “aqui tratamos ela como uma filha, periodicamente ela
recebe cuidado do veterinário, qualquer probleminha ligamos e
resolvemos”. Bolinha se mostra uma cabra muito inteligente, obedece aos
comandos recebidos, dá a mão, sobe se apoiando na parede em busca de
comida dada por seu dono.
Outra
atividade que ela adora é passear com os donos; “todo lugar ela vai sem
problemas, padaria, supermercado, na rua etc. Nunca me deu problema,
anda sem mexer com ninguém e me segue pra onde eu for”. Fomos juntos dá
um passeio com a Bolinha e comprovamos o que foi falado, em nenhum
momento ele desgrudou do dono, entrou na padaria para acompanhar a
compra e ainda teve direito a um pão pelo seu bom comportamento. Todos
admiravam quando ela passava, e impressionava, ela não é anti-social,
muito calma pelo visto. Quem a vê assim disposta, brincalhona e feliz
não imagina que por trás disso foram anos para criá-la e acostumar viver
em um ambiente familiar.
fonte:@ Nossa Voz – Por Victor Santos
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