Irará: técnicos da EBDA realizam plantio de palma forrageira
O objetivo é atender agricultores familiares, oferecendo condições para garantir a alimentação de bovinos de leite, caprinos e ovinos no período de seca.
Até a próxima sexta-feira (11), na Estação Experimental Fazenda Porteira, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), em Irará, acontece o plantio de 165 mil mudas de palma forrageira, resistentes à praga cochonilha-do-carmim. A atividade faz parte do Programa de Segurança Alimentar do Rebanhoda Agricultura Familiar, que tem como objetivo atender agricultores familiares, oferecendo condições para garantir a alimentação de bovinos de leite, caprinos e ovinos no período de seca.
O trabalho é realizado por técnicos da EBDA em parceria com estudantes da Escola Familiar Agrícola do município. As mudas de palma ocuparão três hectares da Estação Experimental, e a previsão de colheita é para os meses de outubro e novembro deste ano. Estão sendo plantadas mudas da variedade nopelea cochinilifera, conhecida como palma sem espinho ou
mão-de-moça, com potencial de matéria seca e excelente alternativa de forragem durante o período de estiagem.
O técnico da EBDA, Emerson Pereira, explica que as mudas que estão sendo plantadas se multiplicam e garantem um maior número de raquetes para distribuição. “A intenção é colher quase dois milhões de raquetes de palma, que serão distribuídas aos agricultores familiares, e assim amenizar a falta de alimentação animal no período de seca”, comentou
o técnico.
A estudante do curso técnico em agropecuária da Escola Familiar Agrícola, Lidiane dos Santos, de 16 anos, diz que está entusiasmada com a atividade de campo. “Estou tendo a oportunidade de conhecer uma técnica importantíssima. Por isso estou atenta à maneira exata de preparo do solo e plantio para posteriormente repassar para meus familiares e
vizinhos que possuem animais e sofrem com a estiagem,” declarou a estudante.
Com esta ação, a EBDA estima atender 825 agricultores familiares da região de Irará.
Fonte: EBDA/Assimp
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