Subprodutos do milho produzindo no Caldeirão |
Foi aí que em 1995, a associação de moradores da comunidade Caldeirão teve a ideia de buscar junto ao Governo do Estado e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional – CAR um projeto que viabilizasse o processamento do milho na própria comunidade. O projeto foi aceito e em poucos meses uma estrutura foi montada. Uma casa foi construída e duas máquina – uma Canjiqueira e um triturador com ralos específicos foram instalados – estava montada a pequena fábrica de derivados de milho da Comunidade de Caldeirão.
As duas máquinas funcionam há 18 anos. |
A pequena fábrica tem capacidade de produzir 400 quilos de fubá por dia, mas ultimamente trabalha poucas horas apenas para produzir a fubá, o mungunzá e o farelo que a própria comunidade consome. A renda que entra é apenas para manutenção dos equipamentos e o pagamento das diárias do funcionário.
O funcionário Elielson mostra o farelo de milho produzido no processamento da fubá. |
Calculando por alto, Elielson nos contou que a média de lucro por saca de milho processada é de apenas R$ 8, valor que depositado na conta de receitas da associação. De cada saca é produzido em média 38 quilos de fubá e 18 de farelo – um subproduto disputado pelos moradores para ser usando na ração dos animais, principalmente nos períodos de estiagem.
Há 18 anos de muita fubá, mungunzá e farelo, a pequena fabrica do Caldeirão precisa de incentivo e apoio das entidades representantes da classe dos trabalhadores rurais. Ou será mais um projeto que deu certo indo de mal a pior!
Da Redação
Fonte: Portalfolha Por: Do Karmo Carvalho
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