Pressionados pela vida moderna, atualmente nós dificilmente temos a possibilidade de desfrutar do silêncio. Há quem, inclusive, não o suporte, evitando-o de qualquer forma, deixando a tv ou o rádio ligados caso não haja barulho no ambiente. Isso demonstra como o ser humano está afastado de seu ambiente natural, que era composto, principalmente, dos sons da natureza.
Mas não é apenas o ruído externo que rompe nosso silêncio. É dentro de nós que milhares de pensamentos, imagens e vozes circulam durante todo o tempo que estamos despertos. Acalmar a mente, levando à quietude interna, é o grande objetivo de várias técnicas de meditação existentes.
De acordo com Lia Diskin, coordenadora da Associação Palas Athena Centro de Estudos Filosóficos, “a meditação reduz a ansiedade, torna a respiração equilibrada e profunda e melhora a oxigenação e a freqüência cardíaca. Seu reflexo no sono é um repouso mais tranqüilo, sem interrupções. Ela atenua enxaquecas e resfriados, acelera a recuperação no pós-operatório e auxilia a digestão alimentar. No campo psíquico, a prática mantém a pessoa num relativo estado de equilíbrio, com uma lucidez que a impede de entrar em conflitos emocionais internos, principalmente de origem afetiva. Há, por parte de quem a pratica, muito mais clareza mental, objetividade, paciência, compreensão e justiça.”
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