Básicos como arroz, feijão, milho e batata-doce rendem até salgadinhos e podem chamar a atenção nas prateleiras; Saiba como estes produtos podem prevenir deficiências nutricionais
por Hanny Guimarães
Fábrica de salgadinhos da Pepsico. Produtos fortificados estão em fase de desenvolvimento (Foto: Divulgação/Pepsico)
O Iapar desenvolve trabalhos relacionados à biofortificação de alimentos básicos como arroz, feijão, milho, mandioca e trigo e aposta na melhoria nutricional para reduzir uma série de deficiências provocadas pela falta de determinadas substâncias no organismo. Em geral, as principais faltas de nutrientes no organismo são de ferro, zinco e vitamina A. A carência de ferro resulta em anemia, a de zinco compromete o sistema imunológico e a de vitamina A leva a cegueira, retardamento do crescimento e desordens reprodutivas.
Mas afinal, o que é a fortificação?
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
define biofortificação como “o processo utilizado para aumentar o
conteúdo nutricional de micronutrientes, como vitaminas e minerais
específicos, das porções comestíveis das plantas utilizadas como
alimentos, o que pode ser feito através de técnicas de melhoramento convencional de plantas ou através da biotecnologia”. “Esse processo representa uma estratégia importante para reduzir a desnutrição da população e possibilitar que famílias carentes melhorem a dieta e a saúde”, afirma a pesquisadora Vânia Moda Cirino, responsável pelos trabalhos no Iapar.
Milho fortificado da Embrapa lançado no mês de maio (Foto: Divulgação/Embrapa)
Da Redação
Fonte: G1. com / Globo Rural
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