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RIO — A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa na segunda-feira e vai de até o dia 26 de abril. Devem se vacinar idosos de 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, internos do sistema prisional, profissionais da saúde. A novidade da campanha desse ano é a inclusão de mulheres no puerpério (período dos 45 dias seguintes ao parto) e de doentes crônicos. Com isso, o atendimento a eles não ficará restrito aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais. A imunização dessas pessoas poderá ser feita nos postos de saúde.
A meta do Ministério da Saúde para este ano é vacinar 32 milhões de pessoas, 80% do público-alvo. O número é 23% maior do que o de vacinados no ano passado. A região Nordeste concentra a maior parte desse grupo com um público-alvo de 9.822.444 de pessoas.
— A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde porque tem tratamento — alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Ministério vai distribuir aproximadamente 43 milhões de doses da vacina em 65 mil postos de vacinação. A pessoa fica imune aos três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado. A única contra indicação é para quem tem alergia severa a ovo.
— A vacina da influenza imuniza por um período curto, de nove a doze meses. Por isso, quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar a dose novamente — orienta o ministro da Saúde.
O efeito da imunização começa 15 dias após a vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, estudos apontam que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de internações por pneumonias, e de 39% a 75% os casos de morte causadas por complicações da influenza.
Da redação o Globo
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